PSDB cobra Dilma e Aécio rebate presidente

PSDB cobra Dilma e Aécio rebate presidente. Tucanos apontaram 13 ações do Governo do PT que consideram contrárias aos interesses de Minas.

PSDB aponta gestão deficiente do PT

Fonte: Estado de Minas e PSDB-MG

Declaração do senador Aécio Neves

“É lamentável ver que, até hoje, a presidente Dilma precisa gastar a maior parte do seu tempo tentando convencer os mineiros de que ela é mineira de fato. Ser mineiro vai muito além da certidão de nascimento. É preciso ter uma alma generosa e compromisso verdadeiro com o Estado. É injustificável que depois de 10 anos de governo do PT, questões essenciais para Minas, como os royalties de minério, o Anel Rodoviário, a BR-381 e o metrô ainda não tenham tido solução. Infelizmente, nesse caso, sou forçado a concordar com o ex-presidente Lula. Como ele já disse: “a gente tem uma gaúcha governando esse país…”

PSDB responde a Dilma

Partido aproveita visita da presidente para apresentar lista de cobranças

 PSDB cobra Dilma e Aécio rebate presidente

PSDB cobra Dilma e Aécio rebate presidente

O PSDB divulgou ontem carta destinada à presidente Dilma Rousseff (PT) questionando algumas decisões do governo federal nos últimos dois anos. Assinada pelos presidentes municipal e estadual do partido, João Leite e Marcus Pestana, respectivamente, os tucanos apontaram 13 medidas do Palácio do Planalto desde o final de 2010 que consideram contrárias aos interesses do estado. A mais recente foi o veto à emenda que revisava a base de cálculo para os royalties do minério e aumentaria em R$ 300 milhões a arrecadação anual dos municípios mineiros. Também foram citados atrasos em obras de grande importância para o estado, como a duplicação da BR-381 e da BR-040 e a revitalização do Anel Rodoviário.

Prezada presidente Dilma Rousseff,

Como não poderia deixar de ser, temos certeza que a senhora é muito bem-vinda em qualquer parte do Brasil, em especial aqui em Minas Gerias.

No entanto, acreditamos que, apesar de sua vinda ser motivada exclusivamente por interesses eleitorais, ela seria uma oportunidade importante para que seja esclarecido aos mineiros por que o governo federal vem, sistematicamente, de forma insistente e repetitiva, deixando de lado os interesses de Minas Gerais.
Por que, presidente?

PSDB

1. Royalties do minério: Por que até hoje, apesar de a senhora. ter assumido compromisso nos palanques de 2010, o governo federal do PT não enviou para o Congresso Nacional o novo marco regulatório da atividade mineral, o que dificulta o aumento dos royalties do minério, prejudicando enormemente Minas Gerais?

2. Fiat em Pernambuco: Por que no final do governo Lula – governo do qual a senhora foi chefe da Casa Civil – o presidente privilegiou o seu Estado natal em detrimento de outras regiões do país e deu incentivos fiscais especiais só para Pernambuco, o que fez com que a Fiat levasse para aquele estado a sua nova fábrica, tirando milhares de empregos dos mineiros?

3. Veto à emenda que tentou corrigir injustiça contra Minas: Uma grande articulação política levou à aprovação, na Câmara dos Deputados, de uma emenda garantindo aos municípios da área mineira da Sudene os mesmos benefícios que Lula deu para o seu estado natal. Por que, apesar de aprovada pela Câmara, a Sra. vetou a emenda, tirando dos municípios mais pobres de Minas uma grande oportunidade de desenvolvimento?

4. Polo acrílico da Petrobras: Por que o polo acrílico da Petrobras – empresa da qual a Sra. era presidente do Conselho de Administração – que seria construído na Região Metropolitana de Belo Horizonte, gerando milhares de empregos, depois de anunciado foi transferido para a Bahia, terra natal do então presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, que será candidato ao governo daquele estado justamente pelo PT, em 2014?

5. Minas excluída de investimentos estratégicos: Por que o governo federal excluiu Minas de todos os investimentos estratégicos anunciados para os próximos anos? Documento utilizado pelo ministro Guido Mantega para apresentar os investimentos que serão feitos pelo governo federal para investidores estrangeiros transforma o nosso estado em uma ilha, abandonada sem qualquer atenção por parte do governo do PT.

6. Metrô fora dos trilhos: Por que há 10 anos no poder, o governo do PT não investiu na ampliação do metrô em BH? Os últimos investimentos foram feitos por Fernando Henrique Cardoso. Em 17/8/2003 o presidente Lula, afirmou: “O metrô de BH será prioridade do governo federal”. Até hoje continuamos esperando os recursos que ainda não chegaram. Enquanto isso, os recursos para o metrô de Porto Alegre, berço político da presidente, já foram liberados.

7. Anel Rodoviário: Por que tantos anos de abandono? O Anel Rodoviário é uma rodovia federal e enquanto ocorrem graves acidentes, continuamos esperando os recursos que não chegam.

8. Rodovia Federal 381, a “Rodovia da Morte“: Tida como uma das rodovias mais perigosas do Brasil, o governo federal vem prometendo fazer a obra que nunca acontece. Prometida no PAC desde 2008, por que a obra foi empurrada agora, de novo, para o futuro?

9. Duplicação da BR-040: Por que só agora, depois de 10 anos de reiteradas promessas de duplicação da BR-040, o governo anuncia pedágios e reconhece que não fará a obra como prometido?

10. Minas é colocada de lado no Minha casa, minha vida: Segunda etapa do programa do governo federal que constrói moradias populares vai atender apenas 1,6% do déficit habitacional do estado. Por que no ranking per capita somos um dos estados menos atendidos: o 21º?

11. Aeroporto de Confins: Por que o governo federal deixou o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, de fora das privatizações feitas para melhorar a infraestrutura dos aeroportos?

12. Recursos para socorro em períodos de enchentes: Por que à época da tragédia das chuvas fomos informados de que Minas foi preterida no repasse das verbas federais? “Um mineiro vale R$ 1,46 e um pernambucano vale R$ 160,97 para a Integração Nacional”, mostrou a imprensa.

13. UPPs: Por que a promessa de que seriam construídas 218 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em Minas Gerais foi simplesmente cancelada?

Por fim, presidente, nunca é pouco constatar e lamentar que, entre todos os seus 39 ministros, apenas um tem a sua história política em Minas Gerais, enquanto nove são ligados ao Rio Grande do Sul.
Constatações como essas dão, lamentavelmente, veracidade à fala do presidente Lula, que a saúda, na internet, como presidente gaúcha!

Esperamos que a senhora sempre venha a Minas Gerais, não apenas para fazer campanha eleitoral, mas também como presidente da República para atender aos verdadeiros anseios e demandas dos mineiros.
Atenciosamente,

PSDB

Marcus PestanaPresidente do PSDB de Minas Gerais

João LeitePresidente do PSDB de Belo Horizonte

Abertura da Copa 2014, uma disputa legítima

Fonte: Artigo de Sergio Barroso, secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo do Governo de Minas – publicado em O Tempo

Abertura da Copa 2014, uma disputa legítima

O Mineirão é um palco histórico do futebol

Na preparação do Brasil para a Copa 2014, as atenções agora estão voltadas para a escolha do estádioque vai sediar o jogo de abertura. Belo Horizonte, Brasília, Salvador e São Paulo estão no páreo até que a Fifa proclame sua escolha – que poderá ocorrer no dia 20 de outubro, conforme a agenda atual.

Minas Gerais quer o Mineirão como palco da abertura. Renovamos nossa confiança com a declaração do presidente da Fifa, Joseph Blatter: ”A decisão sobre o estádio (para a abertura) é uma decisão esportiva, não uma decisão política”. Assim sendo, Minas tem procurado demonstrar os méritos técnicos e esportivos do projeto. Fruto de um cuidadoso planejamento, cuja execução começou após a definição de Belo Horizonte como cidade-sede, o Mineirão se apresenta como uma solução confiável para abrir a Copa de 2014.

A reforma do estádio estará concluída em dezembro de 2012, com tempo de sobra para testes de toda ordem, obtenção de certificação ambiental e para sediar a Copa das Confederações, em 2013.

O Mineirão terá 64, 5 mil assentos permanentes, cobertura total e uma esplanada no entorno do estádio para 65 mil pessoas onde poderão ocorrer eventos culturais, religiosos e esportivos.

A qualidade dos projetos e a adoção do modelo de parceria público-privada para a reforma do Mineirão receberam elogios do Tribunal de Contas da União e órgãos do governo federal, bem como de comissões da Fifa, que visitaram as obras.

Além disso, o Mineirão é um estádio público e continuará sendo. E é a casa das maiores torcidas do Estado, um palco histórico do futebol.

Nosso estádio é uma referência nacional, chancelada por ninguém menos que a presidente da República, Dilma Rousseff, e pelo Rei Pelé.

Como o estádio está indo bem, tenho ouvido muita gente dizer que o problema de Minas é a falta de hotéis, o trânsito, o aeroporto, enfim… Duvidem um pouco quando criticarem nosso Estado.

Temos 28 hotéis em construção e outros 17 em vias de começar a obra.

Até a Copa serão cerca de 51 mil leitos na Grande BH, mais que o dobro recomendado pela Fifa.

Teremos 900 táxis a mais circulando na Copa e três corredores exclusivos para ônibus articulados, os chamados BRT, que transportarão diariamente 750 mil pessoas.

Podem ficar tranquilos: todos chegarão bem ao estádio, às fan fests, à casa dos amigos, aos bares etc.

A obra do aeroporto internacional Tancredo Neves já começou e a ampliação do terminal 1 estará pronta para a Copa.

Dia 20 de outubro está se aproximando. Como reza o ditado do futebol, vamos em frente porque “o jogo só termina quando acaba”. E isso vale também para a disputa pelo jogo de abertura. De qualquer forma, trabalhamos para ser a melhor sede da Copa de 2014.

Aécio em encontro com Anastasia: “Estaremos denunciando, cobrando do governo federal as ações que dizem respeito ao desenvolvimento do estado”

Governo
Senador tucano critica postura do comando do PT mineiro, que, segundo ele, ainda não teve uma atuação firme em defesa do estado, limitando-se a reivindicar cargos federais

O senador Aécio Neves (PSDB) cobrou ontem dos parlamentares mineiros do PT uma atuação mais “firme e clara” junto ao Palácio do Planalto em prol dos interesses de Minas Gerais – especialmente em relação a recursos para o metrô de Belo Horizonte, investimentos nas rodovias federais, Rodoanel e aeroporto de Confins. O tucano argumentou que os deputados foram eleitos na defesa do estado e têm se limitado a discutir ocupação de cargos no governo federal.

“O que estou percebendo é que estamos vendo reeditada aquela postura da postergação. Portanto, é hora do PT e dos parlamentares do PT, a direção do PT de Minas Gerais exercerem o mandato que receberam e cobrar do governo federal, fazer ver a sua força política, se é que ela existe”, afirmou o tucano, referindo-se ao fato de os mineiros terem sido “pouco contemplados” na composição do governo federal. Aécio esteve ontem em Belo Horizonte reunido com o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB).

O tucano ainda fez um aviso: “Estaremos denunciando, cobrando do governo federal as ações que dizem respeito ao desenvolvimento do estado. Volto a dizer, espero e acredito que a presidente da República terá uma relação republicana com o estado de Minas Gerais, mas estou no aguardo, digo até com alguma ansiedade, para anúncios de investimentos, de cronogramas, de definição de projetos, de prazos para licitações dessas que são obras estruturantes e que, infelizmente, nos últimos oito anos, não andaram um passo sequer”.

O corte de R$ 50 bilhões anunciado pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT) seria mais um motivo para um melhor empenho na busca por recursos para Minas Gerais. Além disso, segundo ele, a medida mostra que a campanha petista à Presidência da República nas eleições de outubro apresentou uma “ilusão” aos eleitores. “O próprio PT, com essas medidas, demonstra que o Brasil apresentado verde e amarelo e, de certa forma, cor-de-rosa para os brasileiros é diferente desse Brasil real”, reclamou.

A expectativa do PSDB é comandar a Comissão de Infraestrutura, cargo que dará mais oportunidade à oposição de fazer um acompanhamento permanente de todos os investimentos feitos pelo governo federal, além de ter mais acesso às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A divisão das comissões temáticas do Senado será feita na semana que vem, a partir de um acordo entre os parlamentares.

Integrante da comissão que vai discutir a polêmica reforma política partidária, o senador Aécio Neves disse ainda ser um “equívoco” aguardar “consensos absolutos” em torno dos projetos que tramitam no Congresso. Ele defendeu que seja feita uma discussão em torno de uma pauta que inclua os temas considerados cruciais para a votação no plenário já no início do segundo semestre deste ano. Na sua avaliação, devem ser prioridade o financiamento público de campanha, o voto distrital misto e a cláusula de desempenho (que garante a existência apenas de partidos que tenham conquistado cadeiras na Câmara dos Deputados nas eleições).

Senador Aécio Neves critica postura do comando do PT mineiro

Aécio cobra investimento

Fonte: Isabella Souto – Estado de Minas

Governo
Senador tucano critica postura do comando do PT mineiro, que, segundo ele, ainda não teve uma atuação firme em defesa do estado, limitando-se a reivindicar cargos federais

Senador Aécio Neves se encontrou, ontem, com o governador Antonio Anastasia

O senador Aécio Neves (PSDB) cobrou ontem dos parlamentares mineiros do PT uma atuação mais “firme e clara” junto ao Palácio do Planalto em prol dos interesses de Minas Gerais – especialmente em relação a recursos para o metrô de Belo Horizonte, investimentos nas rodovias federais, Rodoanel e aeroporto de Confins. O tucano argumentou que os deputados foram eleitos na defesa do estado e têm se limitado a discutir ocupação de cargos no governo federal.

“O que estou percebendo é que estamos vendo reeditada aquela postura da postergação. Portanto, é hora do PT e dos parlamentares do PT, a direção do PT de Minas Gerais exercerem o mandato que receberam e cobrar do governo federal, fazer ver a sua força política, se é que ela existe”, afirmou o tucano, referindo-se ao fato de os mineiros terem sido “pouco contemplados” na composição do governo federal. Aécio esteve ontem em Belo Horizonte reunido com o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB).

O tucano ainda fez um aviso: “Estaremos denunciando, cobrando do governo federal as ações que dizem respeito ao desenvolvimento do estado. Volto a dizer, espero e acredito que a presidente da República terá uma relação republicana com o estado de Minas Gerais, mas estou no aguardo, digo até com alguma ansiedade, para anúncios de investimentos, de cronogramas, de definição de projetos, de prazos para licitações dessas que são obras estruturantes e que, infelizmente, nos últimos oito anos, não andaram um passo sequer”.

O corte de R$ 50 bilhões anunciado pela equipe econômica do governo Dilma Rousseff (PT) seria mais um motivo para um melhor empenho na busca por recursos para Minas Gerais. Além disso, segundo ele, a medida mostra que a campanha petista à Presidência da República nas eleições de outubro apresentou uma “ilusão” aos eleitores. “O próprio PT, com essas medidas, demonstra que o Brasil apresentado verde e amarelo e, de certa forma, cor-de-rosa para os brasileiros é diferente desse Brasil real”, reclamou.

A expectativa do PSDB é comandar a Comissão de Infraestrutura, cargo que dará mais oportunidade à oposição de fazer um acompanhamento permanente de todos os investimentos feitos pelo governo federal, além de ter mais acesso às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A divisão das comissões temáticas do Senado será feita na semana que vem, a partir de um acordo entre os parlamentares.

Integrante da comissão que vai discutir a polêmica reforma política partidária, o senador Aécio Neves disse ainda ser um “equívoco” aguardar “consensos absolutos” em torno dos projetos que tramitam no Congresso. Ele defendeu que seja feita uma discussão em torno de uma pauta que inclua os temas considerados cruciais para a votação no plenário já no início do segundo semestre deste ano. Na sua avaliação, devem ser prioridade o financiamento público de campanha, o voto distrital misto e a cláusula de desempenho (que garante a existência apenas de partidos que tenham conquistado cadeiras na Câmara dos Deputados nas eleições).